Hubble captura uma cena estrelada
O
lançamento do Hubble em 1990 revolucionou o estudo dos aglomerados globulares.
As estrelas individuais nestas densas multidões são quase impossíveis de
distinguir umas das outras com telescópios terrestres. No entanto, telescópios
espaciais podem separá-los. Os astrônomos aproveitaram a visão cristalina do
Hubble para estudar as estrelas que compõem aglomerados globulares, descobrindo
como esses sistemas mudam com o tempo.
Esta
imagem em particular veio de observações do Hubble projetadas para entender melhor
a forma, densidade, idade e estrutura de aglomerados globulares próximos ao
centro da Via Láctea. Ao contrário dos aglomerados globulares em outros lugares
do céu, aqueles próximos ao centro da galáxia escaparam da observação detalhada
por causa das nuvens de gás e poeira girando em torno do nosso núcleo
galáctico. Essas nuvens apagam a luz das estrelas e complicam observações
astronômicas em um processo que os astrônomos chamam de "extinção".
Os
astrônomos aproveitaram a sensibilidade de dois instrumentos do Hubble – a
Advanced Camera for Surveys e wide field camera 3 – para superar o impacto da
extinção em Terzan 4. Combinando imagens do Hubble com processamento
sofisticado de dados, os astrônomos foram capazes de determinar as idades dos
aglomerados globulares galácticos até dentro de um bilhão de anos – uma medição
relativamente precisa em termos astronômicos!
Crédito do texto: Agência Espacial Europeia Crédito imagem: ESA/Hubble & NASA, R. Cohen
Fonte: NASA
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