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Mostrando postagens de abril, 2012

Aglomerado de galáxias

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Aglomerado de galáxias HCG 87 . Os aglomerados de galáxias ou cúmulos de galáxias são uma das maiores estruturas do Universo . Nelas inúmeras galáxias estão interagindo gravitacionalmente umas com as outras, chocando-se muitas vezes entre sí mas normalmente estando equilibradas à uma certa distância. Jan Hendrik Oort foi o primeiro a demonstrar que as galáxias não estão distribuídas aleatoriamente no espaço, mas concentram-se em grupos. Mais tarde, quando a descoberta já estava assimilada pela comunidade científica, acreditou-se que os aglomerados de galáxias fossem as estruturas maiores encontradas no Universo. Entretanto, em 1953 descobriu-se os superaglomerados de galáxias , ou expressamente falando "aglomerados de aglomerados de galáxias", estruturas ainda maiores do Universo. Um dos mais impressionantes é o Aglomerado de Abel , são milhões de galáxias aparentemente infinitas. Origem A distribuição de matéria no Universo não é homogênea, pelo menos em regiõ

De onde surgiu o termo Grupo Local?

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 Immanuel Kant definiu todas as estruturas observáveis no Universo como sendo "island universes". Mais tarde, Edwin Hubble utilizou a mesma expressão para definir as galáxias análogas à nossa galáxia, a Via Láctea. Em 1936, Hubble introduziu o termo "Local Group", na obra "The Realm of the Nebulae", referindo-se a um grupo restrito de galáxias que se encontravam mais próximas da nossa do que as restantes. Hubble referenciou 11 galáxias como sendo constituintes do Grupo Local.  A lista, por ordem de luminosidade decrescente, incluía: M31, a Via Láctea, M33, a Grande Nuvem de Magalhães, a Pequena Nuvem de Magalhães, M32, NGC205, NGC6822, NGC185, IC1613, NGC147. Ele também realça a galáxia IC10 como sendo um possível membro do Grupo Local. Recentemente, devido ao projecto pioneiro "Palomar Sky Survey", lançado nos anos 50, foi possível catalogar mais galáxias pertencentes ao Grupo Local. Actualmente conhecem-se cerca de 40 galáxias constituintes

Grupo Local de Galáxias

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Um membro do Grupo Local de galáxias, a galáxia irregular Sextans A está 4,3 milhões de anos-luz distante. As brilhantes estrelas em primeiro plano da Via Láctea aparecem amareladas nesta imagem. Atrás delas encontram-se as estrelas de Sextans A com jovens aglomerados de estrelas azuis claramente visíveis. O Grupo Local é o grupo de galáxias que inclui nossa Galáxia, a Via Láctea . O grupo abrange mais de 35 galáxias, com o centro gravitacional localizado entre a Via Láctea e a Galáxia de Andrômeda . As galáxias do Grupo Local cobrem uns 10 milhões de anos-luz de diâmetro e tem uma aparência binária. A massa total do grupo é estimado em (1.29 ± 0.14) × 10 12 de massas solares [1] . O próprio grupo é um dos muitos em todo o Superaglomerado de Virgem . Os dois membros mais massivos do grupo são a Via Láctea e a Galáxia de Andrômeda . Estas são duas galáxias espirais e cada uma tem um sistema de galáxias satélites . O sistema da Via Láctea abrange: Anã de Sagittarius ,

Grupos de Galáxias

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No Cosmos, as maiorias dos objetos tendem a se agruparem. Seja em sistemas planetários (grupos de planetas luas e estrelas), seja em sistemas estelares (binárias, triplas, etc.), em aglomerados de estrelas (abertos ou globulares), ou seja, em galáxias, enormes aglomerados os quais englobam todos os tipos de objetos. Nesse sentido, nada mais natural que as galáxias se agrupassem. Pois isso acontece. As galáxias formam grupos, que possuem vários tamanhos e variam em quantidade de elementos. GRUPO Um grupo é um conjunto de galáxias, onde pelo menos 12 (doze) delas são mais luminosas que a magnitude absoluta -16, e que estão contidas num volume mínimo de 1 (um) Mpsc (mega-parsec) de raio. Essa concentração de estrelas representa cerca de 10 vezes a densidade de fora do grupo. O GRUPO LOCAL DE GALÁXIAS      A nossa Galáxia, a Via Láctea, também pertence a um grupo, chamado apropriadamente de Grupo Local. Ele é uma região que abrange as galáxias existentes dentro de um rai

A Via Láctea

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A Via-Láctea é uma galáxia – que por sua vez é um amplo conjunto de estrelas, incluindo uma grande variedade de gases e poeiras astrais – na qual está situado o Sistema Solar , do qual nosso Planeta é um dos astros integrantes. Este corpo de formato espiral engloba pelo menos duzentos bilhões de estrelas, embora alguns acreditem que o número destas esferas pode chegar a quatrocentos bilhões. Sua massa atinge aproximadamente um trilhão e 750 bilhões de massas solares. Os gregos da era clássica foram os responsáveis pela criação da expressão Via Láctea, pois eles concebiam esta estrutura como um ‘Caminho de Leite’ que atravessava o Cosmos. Entre outros povos ela recebeu as mais diversas denominações. Os primitivos que ocupam o Sul do Pará, os Tembés, por exemplo, a batizaram de ‘Caminho da Anta’. Esta via tem hoje uma idade avaliada entre treze e treze bilhões e 800 milhões de anos, embora este cálculo seja um tanto controvertido. A visão atual da Via Láctea, para a qual tem con

A Mitologia da Via Láctea

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Sol (Helios) - Filho de Hiperíon e Basiléia. Afogado pelos Titans no rio Eridano, foi colocado no céu como o fogo sagrado. Lua ( Selene) - Filha de Hipérion e Tea. Matou-se ao saber que seu irmão, Helius, afogara-se no rio Eridano. Posteriormente ambos foram transportados para o Céu. Mercúrio ( Hermes) - Filho de Júpiter (Zeus) e Maia. Era o "mensageiro dos deuses". Não há, na mitologia, divindade que tenha tantas atribuições como Mercúrio: intérprete, ministro fiel dos demais deuses, principalmente Júpiter, condutor das almas dos mortos aos infernos e, vice-versa, quando necessário. O corpo somente morria quando Mercúrio cortava definitivamente os laços que uniam a alma ao corpo.Foi também considerado o deus da eloquência, dos comerciantes e dos ladrões. Mercúrio foi acusado de um grande número de furtos:o tridente de Netuno, flechas e bois de Apolo, espada de Marte, além do cinto de Vênus. Vênus ( Afrodite) - Deusa da beleza e do amor. Nasceu da espuma do mar

Histórico de pesquisas da Via Láctea

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Antes do século XX O filósofo grego Demócrito ( 450 a.C. – 370 a.C. ) foi o primeiro a propor que a Via Láctea era composta por estrelas distantes. A prova disso veio em 1610 quando Galileu Galilei usou um telescópio para a estudar e descobriu que era composta por um número incalculável de estrelas. Uma obra de Kant publicada em 1755 sugere (correctamente) que a Via Láctea era uma massa de muitíssimas estrelas em rotação, seguradas pela força da gravidade tal como o sistema solar mas numa escala gigantesca.  Kant conjecturou também que algumas das nebulosas visíveis durante a noite deviam ser galáxias tal como a nossa. A primeira tentativa de descrever forma da Via Láctea e o posicionamento do sol foi feita por William Herschel em 1785 pela cuidadosa contagem do número de estrelas nas diferentes regiões do céu. Herschel construiu um diagrama com a forma da galáxia com o sistema solar próximo do centro. Em 1845 , Lord Rosse construiu um novo telescópio e conseguiu

As Galáxias Starburst

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A Galáxia Antena, que é um par de galáxias em interação, é  também uma galáxia com formação estelar intensa. Acredita-se que movimentos de compressão do gás facilitem e proimovam a formação de estrelas. Foto do Telescõpio Espacial Hubble da NASA. Galáxias Starburst apresentam altas taxas de formação estelar, transformando grande quantidade de gás em estrelas. As taxas podem chegar a 10^-5 M_solares/ano. Isso significa que o fenômeno starburst ou a formação de estrelas não pode ser mantida indefinidamente simplesmente porque a galáxia esgota sua reserva gasosa. Nestas galáxias, estrelas jovens e quentes ionizam o gás a sua volta criando as chamadas região H II, ricas em Hidrogênio ionizado. Grupos de estrelas muito quentes são conhecidas como associações OB. Essas estrelas queimam muito rápido e são propensas a explodir no final de suas vidas como supernovas. Depois da explosão da supernova, o material ejetado se expande e se torna uma remanescente de supernova que interage co

Galáxias ativas

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  Galáxias ativas Quando você observa uma galáxia normal, a maior parte da luz vem das estrelas em comprimentos de ondas visíveis e se distribui uniformemente por toda a galáxia. Mas, quando observamos determinadas galáxias, vemos luz intensa oriunda de seus núcleos. E, caso elas sejam observadas nos comprimentos de onda de raios X, ultravioleta, infravermelho e de rádio, parecem estar emitindo quantidades imensas de energia, aparentemente oriunda do núcleo. Trata-se das galáxias ativas, que representam uma porcentagem muito pequena do total de galáxias. Existem quatro classificações de galáxias ativas, mas o tipo que observamos pode depender mais de nosso ângulo de visão do que de diferenças estruturais reais. Galáxias Seyfert - Radiogaláxias - Quasares - Blazares  Para explicar as galáxias ativas, os cientistas precisam explicar como elas emitem tamanhas quantidades de energia de áreas tão pequenas quanto os núcleos galácticos. A hipótese mais aceita é a de que, no centro de cada uma

Distribuição de galáxias

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As galáxias não se distribuem aleatoriamente pelo universo - tendem a existir em aglomerados galácticos . As galáxias nesses aglomerados se mantêm unidas pela gravitação e influenciam umas às outras. Aglomerados ricos - contêm mil ou mais galáxias. O superaglomerado de Virgem, por exemplo, inclui mais de 2,5 mil galáxias e se localiza a cerca de 55 milhões de anos-luz da Terra . Aglomerados pobres - contêm menos de mil galáxias. A Via Láctea e a galáxia de Andrômeda (M31) são parte do Grupo Local , que contém 50 galáxias. Quando os astrônomos Margaret Geller e Emilio E. Falco calcularam as posições das galáxias e aglomerados galácticos no universo, tornou-se claro que os aglomerados galácticos e superaglomerados não se distribuem de maneira aleatória, mas se agrupam em paredes (longos filamentos) entremeados de vazios , o que faz com que o universo tenha uma estrutura semelhante à de uma teia de aranha. O meio intergaláctico - o espaço entre galáxias e aglomerados de

Colisão de Galáxias

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Colisão de galáxias é um formidável fenômeno que ocorre no Universo em que galáxias diferentes chocam-se. As colisões duram bastante tempo para a escala humana , dadas as grandes distâncias do cosmo, em geral alguns milhões de anos -- ou até mesmo bilhões de anos. Embora estes processos não possam ser observados ao todo, pode-se prever o que acontecerá graças às leis da gravidade . Colisão recente Em 6 de agosto de 2007 o observatório espacial Spitzer da Nasa captou uma das maiores colisões cósmicas na história da astronomia . Trata-se de quatro galáxias que se chocaram espalhando no cosmos bilhões de estrelas, Em última instância essas quatro galáxias ficarão reduzidas a uma só que terá uma massa superior 10 vezes à da Via Láctea, onde está o sistema solar da Terra . A fusão de quatro galáxias foi descoberta acidentalmente pelo telescópio espacial quando realizava uma prospecção de um conjunto galáctico chamado CL 0958 4702 situado a quase 5 bilhões de anos luz

Formação e evolução de galáxias

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Uma espetacular colisão entre duas galáxias vista pelo Telescópio espacial Hubble da NASA da Galáxia Lenticular A formação de galáxias é uma das áreas de investigação mais ativas da astrofísica , e em certo sentido, isto também se aplica à evolução das galáxias . Entretanto, há algumas idéias que já estão amplamente aceitas. O que se pensa atualmente é que a formação de galáxias procede diretamente das teorias de formação de estruturas , formadas como resultado das fracas flutuações quânticas no despertar do Big Bang . As simulações de N-corpos também tem podido fazer previsões sobre os tipos de estruturas, as morfologias e a distribuição de galáxias que observamos hoje em nosso Universo atual e, examinando as galáxias distantes, no Universo primordial. Noções básicas sobre o Big Bang - O astrônomo belga Georges Lemaître ( 1894 - 1966 ) concluiu que no tempo zero havia uma massa minúscula, chamada por ele de ovo cósmico - ou super átomo - que se contraía e se e