Aglomerado de galáxias
Os aglomerados de galáxias ou cúmulos de galáxias são uma das maiores estruturas do Universo. Nelas inúmeras galáxias estão interagindo gravitacionalmente umas com as outras, chocando-se muitas vezes entre sí mas normalmente estando equilibradas à uma certa distância. Jan Hendrik Oort foi o primeiro a demonstrar que as galáxias não estão distribuídas aleatoriamente no espaço, mas concentram-se em grupos. Mais tarde, quando a descoberta já estava assimilada pela comunidade científica, acreditou-se que os aglomerados de galáxias fossem as estruturas maiores encontradas no Universo. Entretanto, em 1953 descobriu-se os superaglomerados de galáxias, ou expressamente falando "aglomerados de aglomerados de galáxias", estruturas ainda maiores do Universo. Um dos mais impressionantes é o Aglomerado de Abel, são milhões de galáxias aparentemente infinitas.
Origem
A distribuição de matéria no Universo não é homogênea, pelo menos em regiões com dimensões inferiores a um bilhão de anos-luz. Observações de um grande número de galáxias, feitas principalmente nos últimos vinte anos, mostrou que a matéria se distribui em forma de filamentos e muros, havendo entre estas estruturas grandes vazios. Ao longo destes filamentos, com comprimentos de centenas de milhões de anos-luz, existem regiões com densidade de matéria elevada, onde pode haver milhares de galáxias em um volume com dimensão de 10 milhões de anos-luz. Nestas regiões encontramos os chamados aglomerados
de galáxias ricos.
Provavelmente, a origem dos aglomerados de galáxias está ligada à estabilidade destes filamentos cosmológicos. Como estes filamentos não foram criados de forma perfeitamente homogênea, a ação da gravidade nas regiões do filamento de densidade superior à densidade média produz um colapso gravitacional da matéria: a densidade destas regiões mais densas tenderiam a aumentar com o tempo. Nestas regiões de alta densidade se formariam as galáxias e os aglomerados de galáxias. Isto explicaria, inclusive, porque as galáxias são encontradas na maioria dos casos em grupos.
Este processo de formação dos aglomerados é sugerida tanto pelas observações dos filamentos cosmológicos como pelas simulações numéricas feitas em computadores. Nestas simulações, o Universo é modelizado de forma simplificada e pode-se seguir sua evolução em função do tempo. Graças a estas simulações podemos aprender que o processo de formação de aglomerados de galáxias ainda não terminou. Enquanto que a região central da maioria dos aglomerados já está formada e está em equilíbrio, as regiões mias externas ainda se encontram em um processo evolutivo. Em vários casos observa-se mesmo evidências de que um aglomerado rico seja, na verdade, o resultado de uma fusão recente de dois aglomerados menores.
Fontes: Wikipedia / astro.iag.br
A distribuição de matéria no Universo não é homogênea, pelo menos em regiões com dimensões inferiores a um bilhão de anos-luz. Observações de um grande número de galáxias, feitas principalmente nos últimos vinte anos, mostrou que a matéria se distribui em forma de filamentos e muros, havendo entre estas estruturas grandes vazios. Ao longo destes filamentos, com comprimentos de centenas de milhões de anos-luz, existem regiões com densidade de matéria elevada, onde pode haver milhares de galáxias em um volume com dimensão de 10 milhões de anos-luz. Nestas regiões encontramos os chamados aglomerados
de galáxias ricos.
Provavelmente, a origem dos aglomerados de galáxias está ligada à estabilidade destes filamentos cosmológicos. Como estes filamentos não foram criados de forma perfeitamente homogênea, a ação da gravidade nas regiões do filamento de densidade superior à densidade média produz um colapso gravitacional da matéria: a densidade destas regiões mais densas tenderiam a aumentar com o tempo. Nestas regiões de alta densidade se formariam as galáxias e os aglomerados de galáxias. Isto explicaria, inclusive, porque as galáxias são encontradas na maioria dos casos em grupos.
Este processo de formação dos aglomerados é sugerida tanto pelas observações dos filamentos cosmológicos como pelas simulações numéricas feitas em computadores. Nestas simulações, o Universo é modelizado de forma simplificada e pode-se seguir sua evolução em função do tempo. Graças a estas simulações podemos aprender que o processo de formação de aglomerados de galáxias ainda não terminou. Enquanto que a região central da maioria dos aglomerados já está formada e está em equilíbrio, as regiões mias externas ainda se encontram em um processo evolutivo. Em vários casos observa-se mesmo evidências de que um aglomerado rico seja, na verdade, o resultado de uma fusão recente de dois aglomerados menores.
Fontes: Wikipedia / astro.iag.br
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